quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Bastidores das eleições no RJ...


Hoje de manhã li este texto, que na verdade é um email do Lula Vieira, sobre os bastidores da campanha do Gabeira a Prefeitura do RJ. Muito interessante. Vale o tempo despendido.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O combustível do mundo...


Acredito que o mundo é movido pelo dinheiro sim. Mas creio que, mais do que isso, pelo poder. Independente do dinheiro. O poder por si só. Nú e cru. O poder de manipular as pessoas, uma nação. Fazê-las mudar sua própria direção, pela sua vontade. Sem que se conteste. É o máximo. Não pra mim. Mas para o manipulador. E para isso existe muitos meios. Muitas mídias. Estes postos podem ser conquistados ou simplesmente dominados a força. Pode ser consciente ou inconsciente. A TV - pelo menos pra mim - é o maior exemplo desta força. Ela domina. Manipula. Aos poucos. Poucos percebem essa supremacia. Condicionam sua mente para certas matérias, certos programas. Só para vender - alguém ou alguma coisa - e formar sua opinião conforme a necessidade "deles". É fascinante,
de certa forma.

It's all true!

Aprendi a falar o que sinto, sempre na hora em que estou sentindo. Isso anda me atrapalhando. Sinto que estou assustando as pessoas. Mas antes, quando eu não falava, diziam que eu era muito reservado. Que eu não tinha emoções. Pô, porque tornamos as coisas muito mais difíceis e complicadas do que elas realmente são?
Agora só faço isso. Falo o que realmente estou sentindo. Pra quem seja. Mas estou revendo esse meu (novo) conceito. Só está me prejudicando. Muito. Sei lá. Estou sendo verdadeiro. Pô, a verdade assusta as pessoas. Porque? As vezes acho que o mundo é podre. Que é tudo uma mentira. Mas não quero ser igual a todos. Quero ir contra. Mas é muito difícil. Não sei o que eu faço. Eis o paradoxo!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Sentindo da Vida

Texto que achei válido colocar aqui:

Amar sem possuir, envolver-se sem depender.
Desapego é como o sol que ilumina, mas não domina as qualidades de cada um.
O desapego é o que dá sentindo a minha vida.

Texto retirado de uma foto da minha Escola de Fotografia.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Madruga...

Meu, tá um calor do caralho. Não consegui ficar dentro de casa!
Huahuahuahu!!!
Viva o calor!



sexta-feira, 10 de outubro de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Sem rumo.

Vagando pela selva está
Motivo não se sabe
Destino não se tem
Origem desconhece
Princesa um dia foi
Como tudo, seu reinado acabou
Cigarro apenas pede
Os solícitos os cedem
Sem sentido, perspectiva lhe parece
Nova é, velha está
Paradoxo maior não há
Sua caminhada continua
Pela gélida tarde de sampa

O que não teve.


Saudade de casa sentiu
Por um momento da mãe
Que de certa forma não teve
Saudade bateu.

Farsas.


Promessas de saudade
A boca fala...
Saudades em promessa
Do jeito que não vem
Não fala com o coração?
Assim deveria de ser

Verdade.


Perdeu-se em meio à selva
Longo tempo faz
Na relva se entranhou
Sombrio e nebuloso
Não se encontrou jamais

Por algum tempo
Perdeu seu coração
Sentimentos com ele se foram
Agora nada mais importa
Resta, em demasia, sofrer
Disse ela que ele gosta

De outra forma, viver não sabe
Quando criança, assim aprendeu
É a sua única verdade
Venderam-lhe como tal
Como outra não tinha, assim acolheu.

Lagoa, capivaras, cão e suspense

E decidiram andar um pouco antes de pegarem a Dutra, rumo a são Paulo. Já era noite. Garoava. Quando passaram pelo portão, pensaram em desistir. Não pela escuridão, mas pela chuva que parecia apertar um pouco mais. Ela, sempre indecisa, fazia coro pra voltarem. Ele, como topa qualquer coisa, falava: “- Vamos lá. Que chuva que nada. São só pingos finos e estão espaçados. Não pega nada!” Decidiram continuar. Acho que isso era um aviso para desistirem. Porém, não deram bola. Continuaram a caminhada. Longa caminhada.
Ruas totalmente desertas, somente um boxer meio branco, meio cinza claro. Tipo a cor de São Paulo. Cor de poluição. No primeiro encontro com ele, ficaram com medo. Mas não podiam e não esboçaram. Passado o susto, ele falou: “-Minha Vó falava que não pode demonstrar medo do cão, se não ele percebe e ataca. Ah, ela fala que não pode brincar com faca também, porque o diabo atenta.” Ela desconsiderou o comentário tolo do garoto. Continuaram a andar, sempre em volta ao grande lago, sempre em companhia do Boxer poluído. Às vezes ele passava e sumia na frente. As vezes andava lado a lado com eles. Já não tinham medo dele. Achavam. Passaram por uma festinha no clube social do condomínio. Já estavam desmontando tudo. Mas, mesmo assim, ele imaginou coisas. Não falou. “Hum... já pensou se esse cachorro entra ai e come todo mundo?!” Ainda bem que ficou só no pensamento. Pois seria novamente ignorado pela garotinha ao seu lado. Tolo. Passaram pela piscina. Pensaram em sentar na mesa do lado dela. Teriam que atravessar o jardim até lá. Desistiram. A grama estava muito molhada. Era arriscado. Podiam cair. Fizeram a primeira curva. Próximo a entrada do condomínio. Na guarita, apenas uma tevê ligada e um vigia meio sonolento. Ignoraram. Igualmente foram ignorados. Continuaram o passeio. Agora, reparavam nas casas. E imaginavam seu futuro. O futuro juntos. Foram interrompidos pelo Boxer poluído, passando mais rápido que o normal junto aos muros. Cachorros de algumas casas começaram a latir. Não sei se com inveja de sua pseudoliberdade, ou por instinto mesmo. O Boxer poluído não deu atenção. Continuou reto. Em direção a uma grande pedra junto ao lago. Continuava escuro, porém, não tanto como metros atrás. Acho que os olhos já estavam acostumados. Mais alguns passos avistaram um enorme roedor. A Capivara, tão falada no dia anterior, ali estava. Feia como as que moram no Rio Tietê, em plena Marginal Tietê. Eis que aparece o Boxer poluído e vai pra cima da Capivara. Ela não tem medo e revida. Enquanto isso os dois estão rezando na beira d’água, morrendo de medo e querendo correr. Mas ele lembra dos dizeres da Vó, e finge que nada ocorre. Pura ilusão. De repente a Capivara corre para dentro d’água. E volta com mais uma aliada. O Boxer poluído percebe sua inferioridade perante as duas e corre em direção oposta. O mesmo faz os dois em direção a guarita da entrada. Ouve-se um assovio. Ele escutou. Ela não. O Boxer poluído desaparece. Não é mais visto. Na guarita, o vigia sonolento, porém simpático, é questionado sobre as Capivaras selvagens. Ele diz: “- Não se preocupem. Elas não fazem mal algum”. Agradecem as palavras e voltam em direção a grande pedra. A água parece cair em mais abundancia do céu. As Capivaras já ficaram para trás. E muitas poças de lama pela frente. Decidem parar em um deck suspeito, sobre a água. Pelo menos era coberto. Esperam um pouco. Observam a água cair no lago. Escutam o Ipod dele. E comentam o ocorrido. Dão risadas e seguem rumo a casa. Enfim, seguros. Sã e salvos. Mais uma pra ficar para história. Como a própria estória dos dois.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Mais um...

Com o x se escreve xícara, com x se escreve xixi, não faça xixi na xícara, o que irão dizer de ti.

Mário Quintana

Contribuição: Mari Metidieri

Descomedido?!


Mesmo quem convive comigo, pode não conhecer esse meu lado e pensar que estou sendo utópico. Porém, as pouquíssimas pessoas que me conhecem profundamente - não costumo me abrir inteiramente para as pessoas, mesmo que eu as conheça a uns 10 anos. Não sei o motivo. Devo possuir algum bloqueio -, sabem que eu estou falando o que penso.

Tenho sérias convicções na minha vida, valores pétreos, crenças... Inclusive na instituição chamada família - que dizem por ai que se encontra falida.

O que mais quero nesta fase da minha vida - e estou conseguindo -, é estar tranquilo com minha consciência.

Quando escolhemos estar com uma pessoa que nos sentimos bem, que nos faz ver as coisas de outro modo, etc e tal... automaticamente renunciamos a muitas coisas, e nos desfazemos, de certa forma, de coisas que carregávamos sem ter prazer. A partir do momento que essa decisão é tomada, com ela aparecem – e é sempre assim – as tentações. E você tem que ser capaz de discernir e ter em mente somente uma coisa: O que eu quero para a minha vida?

Sei que na minha cabeça idealista e lúdica, levo as coisas um pouco a sério de mais. Geralmente a ferro e fogo. Não são todas, mas a grande maioria.

Mas, quem sabe da história da minha vida, entende esse meu lado “mundo perfeito”.

Não suporto pessoas que firmam um compromisso com alguém e mantém relacionamentos paralelos. Tudo bem, cada um na sua. Mas sempre que me deparo com essa situação, o meu trauma de infância reaparece.

Como as pessoas podem ser tão falsas e mesquinhas, a ponto de traírem tudo o que dizem acreditar: ideais, convicções, todos que acreditam nela. Não compreendo. Não entra na minha cabeça. Isso me revolta.

Coisa que não faço é brincar com sentimentos alheios.

Procuro não criar demasiada expectativa sobre uma pessoa. Pois somos todos seres humanos, susceptíveis a erros. Não quero (e não vou) me decepcionar. As minhas decepções maiores até hoje foram por minha culpa. E não quero que isso se inverta. Também não quero repetir esse erro. Hoje, me sinto muito melhor, mais equilibrado, paciente e relevo mais algumas atitudes. Mas... relevar uma hora cansa!

Esse mundo é podre. Tenho isso em mente. Mas muitas pessoas ainda se salvam, tem princípios, valores e ideais. Pelo menos eu assim acredito.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

“Só os doentes do coração deveriam ser atores”

Quando soube que era um monologo, fiquei com um pé atrás. Nunca assisti a um.
Fiquei pensando: “como deve ser cansativo... uma pessoa só falando, falando, falando...”.
Quando cheguei na porta da sala, no 11º andar, muito me agradou o cenário e a distribuição das cadeiras... misto de sala experimental com arena. Pequena, aconchegante. Intimista! Comecei a perder o medo.
O ator sentado na cadeira, com um pano vermelho que o cobria quase por completo. Uma mulher tocando arcodeon enquanto todos se acomodavam. Um cenário belo. A iluminação, mais ainda. Eu já estava muito à vontade.
Fiquei hipnotizado com a atuação do Petry. A maneira como ele alternava suas expressões e sentimentos, da mais contagiante alegria, para a mais horripilante tristeza e inevitável choro, me fascinou.
O texto, muito rico, me fez pensar em vários momentos. Tocava nos anseios, medos, alegrias, vontades, saudosismo, solidão.
Vale muito.

Serviço:
Sesc Paulista
Quartas e quintas as 21h
Curtíssima temporada

Quintana

"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas, não se esqueça que a felicidade é um entimento simples. Você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade".

(Mário Quintana)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Subverter

Não se revoltarão enquanto não se tornarem conscientes, e não se tornarão conscientes enquanto não se rebelarem.

George Orwell na obra "1984"