quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Descomedido?!


Mesmo quem convive comigo, pode não conhecer esse meu lado e pensar que estou sendo utópico. Porém, as pouquíssimas pessoas que me conhecem profundamente - não costumo me abrir inteiramente para as pessoas, mesmo que eu as conheça a uns 10 anos. Não sei o motivo. Devo possuir algum bloqueio -, sabem que eu estou falando o que penso.

Tenho sérias convicções na minha vida, valores pétreos, crenças... Inclusive na instituição chamada família - que dizem por ai que se encontra falida.

O que mais quero nesta fase da minha vida - e estou conseguindo -, é estar tranquilo com minha consciência.

Quando escolhemos estar com uma pessoa que nos sentimos bem, que nos faz ver as coisas de outro modo, etc e tal... automaticamente renunciamos a muitas coisas, e nos desfazemos, de certa forma, de coisas que carregávamos sem ter prazer. A partir do momento que essa decisão é tomada, com ela aparecem – e é sempre assim – as tentações. E você tem que ser capaz de discernir e ter em mente somente uma coisa: O que eu quero para a minha vida?

Sei que na minha cabeça idealista e lúdica, levo as coisas um pouco a sério de mais. Geralmente a ferro e fogo. Não são todas, mas a grande maioria.

Mas, quem sabe da história da minha vida, entende esse meu lado “mundo perfeito”.

Não suporto pessoas que firmam um compromisso com alguém e mantém relacionamentos paralelos. Tudo bem, cada um na sua. Mas sempre que me deparo com essa situação, o meu trauma de infância reaparece.

Como as pessoas podem ser tão falsas e mesquinhas, a ponto de traírem tudo o que dizem acreditar: ideais, convicções, todos que acreditam nela. Não compreendo. Não entra na minha cabeça. Isso me revolta.

Coisa que não faço é brincar com sentimentos alheios.

Procuro não criar demasiada expectativa sobre uma pessoa. Pois somos todos seres humanos, susceptíveis a erros. Não quero (e não vou) me decepcionar. As minhas decepções maiores até hoje foram por minha culpa. E não quero que isso se inverta. Também não quero repetir esse erro. Hoje, me sinto muito melhor, mais equilibrado, paciente e relevo mais algumas atitudes. Mas... relevar uma hora cansa!

Esse mundo é podre. Tenho isso em mente. Mas muitas pessoas ainda se salvam, tem princípios, valores e ideais. Pelo menos eu assim acredito.

Um comentário:

Lia Drumond disse...

O idealismo pode doer, mesmo...