terça-feira, 25 de agosto de 2009

Típica manhã

Em minha opinião não existe manhã igual, ou parecida, com a manhã de um típico trabalhador normal paulistano.
Pra começar uma típica manhã, acordamos sempre atrasados e nos arrumamos que nem um foguete. Tomamos aquele maravilhoso “café-assistindo-ao-tele-jornal-em-pé. Isso quando tomamos! Saímos correndo para o ponto de ônibus... esperamos passar um dois ou três coletivos, para conseguirmos entrar. Uma maravilha. Paulistano realmente sabe o que é calor humano.
Quando o ônibus pega a Marginal Tietê, adivinhem??? Tudo parado. Um mar cheio de carros, em meio a um horizonte cinza. Quer dizer, São Paulo é a única cidade que conheço que não tem horizonte.
Depois de 30 minutos para um percurso de 3 quilômetros, descobrimos o porquê do congestionamento. Mais um motoqueiro morto em meio ao asfalto. Uma coisa banal para nós. Não era pra ser, mas para os paulistanos que, como eu, pegam a marginal todos os dias para trabalhar, estão acostumado.
Bom, chegando no Metrô Tiete, mais uma demonstração de calor humano. Metrô lotado! Mas, o que seria de nós, moradores da megalópole, sem esse meio de transporte? Quando temos greve dos metroviários, temos uma pequena amostra.
Descendo na estação Paraíso (que de paraíso só o nome), já estou perto do local de trabalho. Mais uma vez atrasado. Mais uma vez segunda-feira. Mais um dia de um paulistano.